terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Artigo: Quando o cliente diz: "NÃO GOSTEI"

Nossa intenção não é criticar o cliente ou qualquer ação de um leigo ao não aceitar um trabalho gráfico. Na verdade é mostrar para nós, designers, que existe uma luz no fim do tunel ao ouvir coisas do tipo:
- Hum, não está feio... Mas não gostei...
- Não sei o que é, mas não é isso que eu queria...
ou pior ...
- Eu só queria que você mudasse o layout, o resto ficou bom...

Bem, toda jornada tem um início, mas ao iniciar nossa jornada de designer muitas vezes não imaginávamos que ficaríamos frente-a-frente com o “Terrível Cliente Das Neves”. Sabe, aquele monstro que aceita a idéia proposta no briefing mas quando as peças chegam para aprovação ele reprova sem ao menos ter idéia do porquê.
Parece um cenário de filme de terror, mas a boa notícia é que existe a possibilidade de evitarmos isso. Existem técnicas que nos auxiliam a fugir do gosto/não gosto pessoal, até mesmo daquele nosso projeto bem trabalhado, cheio de conceito que é renegado por “não se encaixar” na proposta.
Após a elaboração do briefing, o designer gráfico ou sua equipe, preparam um rascunho, uma resenha, uma maquete, afinal, um anteprojeto para servir de base física para sua idéia sobre a proposta trazida no briefing.

Geralmente esse “rascunho” não passa pelas mãos do cliente, o que geralmente acontece já que não podemos aguardar cada aceite do cliente para andarmos com o projeto. A primeira dica vai em separar cada elemento do layout para que numa possível rejeição seja fácil a substituição do elemento indesejado.

Exemplo:
1 – Fontes utilizadas
2 – Cores dos elementos
3 – Titulo, Corpo e Rodapé
4 – Fotografias e Ilustrações

Assim ao nos depararmos com uma rejeição temos condições de dizer o que está adequado e o que não está adequado, ou seja, conseguimos direcionar o cliente para alcançarmos o que realmente ficou adequado ou inadequado.
Diminuímos com isso o impacto negativo de uma rejeição subjetiva.
Outra dica, é, através do nosso conhecimento sugerirmos mudanças conceituais sobre o gosto relativo de uma escolha do cliente, por exemplo:

Sabemos que ao colocar uma borda generosa numa imagem, o que queremos é valorizar a imagem portanto sem a borda, a imagem perderá sua valorização. Mas se o cliente não quiser a borda, recuamos as margens para que a valorização da imagem não se perca.
Lógico, esse foi apenas um exemplo objetivo, mas a idéia é agregar conhecimento a cada escolha, o que facilita a aceitação do cliente.
Para concluir, não adianta batermos de frente com as idéias adversas, mas aproveitarmos as oportunidades para construirmos um relacionamento construtivo com o cliente. Sem, jamais, ou sob nenhum aspecto, assassinarmos o conhecimento que tanto lutamos para adquirir.

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